sábado, 17 de julho de 2010

Cortar Calorias ou Alimentar-se Corretamente

"Antigamente pensava-se que restringir calorias para chegar a um objetivo como por exemplo a perda de peso, era o mais importante a se fazer. Muitas pessoas ainda acreditando nesta teoria ficam contando calorias e ficam escravas deste pensamento. Quando se pensa em dieta, logo vem a mente: fechar a boca, passar fome, consumir produtos diet e light, aumentar o consumo de adoçantes, evitar uma série de alimentos calóricos como abacate, açaí, granola, arroz integral, azeite, inhame, batata doce, beterraba, castanhas, nozes, enfim, e outros que são retirados do consumo.

Há algum tempo se fala sobre os planos alimentares ricos em nutrientes, fitoquímicos, antioxidantes, alimentos que diminuem a inflamação, que diminuem os hormônios do estresse e que favorecem uma melhora do corpo como um todo para a chegada do objetivo principal do paciente seja ele qual for. Quando se pensa em plano alimentar, pode ser associado os seguintes pensamentos: reeducação alimentar, comer de tudo com moderação, ingerir alimentos antioxidantes (que previnem contra doenças), ingerir alimentos que ajudam a diminuir gordura abdominal, comer alimentos ricos em nutrientes, gorduras boas e estes alimentos quase sempre são aqueles ditos como “calóricos” e que “não poderiam” ser consumidos.

O mais importante conhecimento do nosso corpo é que somos feitos de trilhões de células e que cada célula precisa de no mínimo 44 nutrientes. Estes nutrientes vem de alimentos que os fornece em quantidade adequada e como dito, quase sempre são os alimentos mais calóricos. Outro pensamento importante é que se não ingerirmos as quantidades de nutrientes necessárias não teremos o alcance do objetivo com sucesso. Vou citar alguns exemplos: restringir calorias e fazer atividade física: quando há uma restrição de calorias inadequada há perda de massa muscular já formada e o paciente perde peso, mas este peso era de músculos e então fica flácido e com um percentual de gordura maior. Esta perda de músculos quanto maior for, mais irá contribuir para a diminuição na oxidação de gorduras, consequentemente perda de peso. Logo o paciente entra em um ciclo em que há perda de massa muscular, aumento da gordura e quando cessa as atividades, ganho ainda maior de gordura e não consegue perder peso como perdia antigamente começando o efeito sanfona.

Outro exemplo interessante: o abacate é uma fruta que contém coenzima Q10 que ajuda na produção de energia e vitalidade. Esta coenzima está dentro das mitocôndrias (responsáveis por produção de energia) e estas estão dentro das células. Quando há ingestão da coenzima Q10 adequadamente, há uma maior produção de energia para o nosso corpo realizar as funções como oxidação de gorduras, ou seja, perda de peso. Há também um aumento da energia, vitalidade, disposição, mémoria, concentração, dentre outros. Aqui somente foi citado a coenzima Q10 mas no abacate existem diversos componentes que ajudam a melhorar o corpo como um todo e a chegar ao objetivo quase único da maioria das pessoas: perda de peso.

As dietas quase sempre privam as pessoas de consumirem o abacate, como um exemplo de alimento calórico e as fazem diminuir ingestão de calorias. Há uma troca de alimentos que forneceriam nutrientes para acelerar o metabolismo para alimentos com calorias vazias como os produtos diet e light, ricos em adoçantes e que somente pioram o estado do paciente.

Já foi muito elucidado a importância de ingerir alimentos com qualidade nutricional para se ter uma vida saudável e um objetivo alcançado. Cabe agora pensarmos no que estamos fazendo e saber se queremos ter uma vida cheia de vitalidade positiva. "

Este texto é da colega - Ana Paula Fidélis - CRN9 6192 - Nutricionista em Belo Horizonte
Abraços

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