Artigo de um colega nutri...
"A nossa mente está o tempo inteiro tentando fazer um acordo. Um contrato. Ela coloca na balança se o prazer de comer é melhor que o prazer de se olhar no espelho e ficar satisfeito com o próprio corpo. Alguns preferem o prazer de comer, o comodismo do sedentarismo. Outros preferem o prazer de caber na roupa que gostam, subir na balança sem surpresas e sentir-se leve durante o dia. É questão de preferência."
Mas você não pode comer tudo que quer e o que vê pela frente e brigar com o universo porque você “não sabe porque engorda”.
Você pensa que, em últimos casos você vai achar no final do arco íris um
potinho mágico dourado escrito “fat burner” e ali está a solução para a sua
vida.
Na verdade, a culpa nem é toda sua. Você foi educado pra acreditar nisso
por alguns veículos de informação irresponsáveis.
Mas somos incautos sim. Achamos uma perda de tempo perguntar para o
profissional o que ele acha disso ou daquilo. Achamos mais em conta seguir a
dieta da revista. Achamos melhor menosprezar o que o educador físico nos alerta
e seguir o treino da Fulana de Tal com o personal Ciclano de Tal. Isso porque
poucos se dão conta da individualidade biológica. Porém individualidade
biológica é tudo. É o que separa a tua impressão digital da minha!
Engraçado, as revistas de dieta colocam “Conheça a nova formula do
momento” . Ótimo, aí você vai folhar a revista e a única referência que eles
colocam é “uma universidade na Califórnia descobriu que a erva reduz 5 cm de
cintura por mês”. Que universidade era essa? Que estudo era esse? Quais os viés
do mesmo?
É esse tipo de senso de dúvida que eu gostaria que as pessoas tivessem
antes de correr atrás do que está na moda. Um conselho prático que minha avó
sempre me deu é “não invente moda” .Creio que isso pode ser aplicado nesse contexto!
Até uma próxima,
Ney Felipe Fernandes.
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