sábado, 28 de novembro de 2009

Como a relação distorcida com a alimentação interfere na balança

O prazer do equilíbrio é a chave para uma alimentação (e uma vida) mais saudável.

Os brasileiros nunca foram tão gordos e nunca fizeram tantas dietas para emagrecer. Atualmente, 75 milhões de pessoas estão acima do peso ideal e pelo menos 10 milhões delas vivem a contar calorias. O que será que aconteceu com o simples saborear de uma refeição, gostosa e sem culpa?

Das 10 doenças que mais matam no mundo, cinco estão diretamente associadas à má alimentação: sobrepeso, diabetes, infarto, AVC e câncer

Uma das explicações para essa epidemia de obesidade, que atinge 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo, está na adoção de um estilo de vida sem paralelo. O pastel, o cheeseburger, o refrigerante, que eram exceção de fim de semana, viraram alimentos do dia a dia. Para completar, a população se tornou mais sedentária graças aos avanços tecnológicos.
Uma pesquisa da psicanalista Rejane Sbrissa, de São Paulo, com 3 mil brasileiros com sobrepeso revelou que grande parte sofre de fome emocional: 78,6% comem para se distrair, 71,3% para se acalmar e 62% para elevar o astral. A questão é que comida só mata a fome, analisa Rejane.

Essa relação distorcida com a alimentação impulsiona um mercado de dietas que prometem afinar a silhueta da noite para o dia. O problema é que regimes muito restritivos, ao excluírem grupos alimentares inteiros, só funcionam temporariamente

– Uma alimentação correta não é só para emagrecer, mas para ter o máximo de rendimento físico e mental – diz a nutricionista Márcia Daskal, de São Paulo.

Texto Retirado do Caderno Vida -
nadia.detoni@pioneiro.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário