sábado, 5 de dezembro de 2009

Lições do Japão


Comer pouco e mastigar muito prolonga a vida!!
Este ensinamento é transmitido por japonês de 103 anos. Na segunda maior economia do planeta, a alimentação é um dos trunfos da longevidade

No início da manhã, no jardim de casa, Saburo Shichi repete os exercícios que faz há 50 anos com a ajuda de um bastão. São apenas três repetições. Exercícios simples, que o ajudaram a chegar a idade que tem hoje: 103 anos.

Passar dos 100 no Japão não é tão difícil. Hoje o país tem mais de 40 mil pessoas que conseguiram. Saburo Shichi se orgulha mesmo é de outra conquista. Existem muitos centenários, mas poucos conseguem ficar em um pé só. Ele é animado e divertido

O café da manhã de Saburo Shochi tem de tudo um pouco. Algumas coisas podem parecer estranhas para os brasileiros. Em vez de pão, arroz. Ele come alguns poucos grãozinhos a cada vez. Legumes em conserva. São onze pratinhos diferentes e muita paciência. Professor primário e médico aposentado, Saburo Shochi ensina que para viver muito é preciso ir devagar. "Mastigar bem: 30 vezes", diz ele. Para acompanhar, uma sopa de missô, uma pasta de soja fermentada que está presente em todos os lares japoneses e em todas as refeições

Saburo Shochi repete as lições principais sem palavra alguma. "Não adianta ficar o tempo todo se lamentando, o negócio é parar de reclamar, olhar para cima, fazer exercícios, sorrir, não esquecer das 30 mastigações", lembra ele. Saburo Shochi é a prova muito bem viva de que isso funciona

O Japão tem a população mais magra entre os países desenvolvidos. Cerca de 2% dos japoneses são obesos. No Brasil, esse percentual é de 13%. Nos Estados Unidos, o país mais gordo do mundo, são 30%.

As marmitas japonesas são sempre bonitas, coloridas e organizadas, como se fossem uma escultura ou uma pintura.

A lógica por trás disso é que temos que olhar para a marmita e ter uma certa pena de destruir o trabalho que foi feito com tanto carinho. Então, comemos apreciando as cores, provando cada um dos sabores. No fundo, tem pouca comida. Mas comemos tão devagar, com tanto prazer, que no fim está totalmente satisfeito.

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