domingo, 29 de maio de 2011

MUDE SEUS HÁBITOS E NÃO DESISTA!

Fiz um resumo de matéria que saiu no CLICKRBS - quem quiser ler mais, acesse: http://wp.clicrbs.com.br/vidasaudavel/2011/05/28/habitos/?topo=87%2C1%2C1%2C%2C%2C87

Muito legal - veja:

Pensando em mudar para melhor?
Confira dicas de Sâmia Simurro, especialista em estresse e saúde mental, para começar a mudar para bons hábitos e não desistir.

Queira a mudança
Cada pessoa tem um esquema pré-estabelecido de crenças e hábitos e reage de acordo com a percepção e a interpretação daquilo. Por isso, é natural pensar que não conseguirá mudar ou que não precisa mudar.

Parta para a ação somente quando tiver certeza do que pensa e deseja. Se você precisa sempre de um marco para começar a dieta ou a academia (segunda-feira, semana que vem etc), pode ser que ainda não esteja pronto para mudar de verdade.

Pense em você e nos outros
Maus hábitos são prejudiciais para você e para os outros. Alguns deles: fumo, uso de drogas, excesso de comida, abuso do álcool e direção perigosa. Descubra o que o leva a esse comportamento (medo, depressão, ansiedade, estresse ou outra razão) e trace um plano para se livrar dele.

Trace um plano
Tenha claros seus objetivos e trace um plano de ação. Pessoas que se planejam têm 50% mais chances de chegar aonde querem. Pense sobre estratégias para começar a atingir esse plano. Por exemplo: agendar consulta com nutricionista, matricular-se em um curso de idiomas ou fazer uma aula-teste de ginástica.

Seja realista
Estabeleça metas realistas e atingíveis. Propostas radicais tendem a resultar em fracasso e frustração. Você não engordou de uma hora para outra, portanto, não emagrecerá 10 quilos em uma semana. Se tiver que acordar às 5h todos os dias para caminhar é provável que não consiga manter o hábito. Em situações normais, metade das pessoas abandona uma nova rotina de exercícios até seis meses depois de começar. Alguém que deseja parar de fumar faz de três a quatro tentativas antes de conseguir.

Revise seus objetivos
Para que suas metas sejam realizadas, e mantidas de forma consistente, é preciso ter ótimos motivos. Em vez de estabelecer o objetivo de emagrecer 10 quilos, você pode se propor a mudar para hábitos alimentares saudáveis e se exercitar visando a ter qualidade de vida. O emagrecimento será consequência de uma proposta maior, e a probabilidade de vivenciar o efeito sanfona será menor.

Aprenda com as recaídas
Você não é super-herói. Não desanime nem desista se, na primeira tentativa, nada der certo. Na segunda tentativa de dieta, são maiores as chances de resultados positivos do que da primeira, por exemplo. Quanto mais tentativas, maiores as chances de sucesso. Acredite na superação e mantenha o equilíbrio emocional.

Esforce-se
Reconheça os benefícios da mudança e saia da zona de conforto. O resultado da sua meta depende do esforço e da intensidade com que você está buscando o que deseja. Pense e haja de forma realista, centrada e equilibrada. O resultado pode ser mais rápido para uns do que para outros. Tudo vai depender da eficácia do esforço.

Não sofra
Para ter sucesso na sua trajetória, é essencial não sofrer. A mudança tem de ser prazerosa para resultar em sucesso. Se fazer dieta for um suplício, logo virá a frustração e a vontade de descarregar na comida. Você precisa sentir prazer nesse caminho para uma nova fase. Isso inclui estar aberto a ouvir conselhos. Cerca de 75% dos pacientes não colocam em prática recomendações médicas quando o assunto é mudança de hábitos.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Disbiose Intestinal


Como vou ter uma aula sobre o assunto este final de semana, li um artigo hoje a tarde sobre o assunto. Segue algumas observações:

O trato gastrointestinal (TGI) é um dos maiores meios de ligação entre o mundo externo e o ambiente intestinal no homem. A alimentação promove enorme exposição, no momento da digestão e absorção de nutrientes, a antígenos alimentares, aos microorganismos viáveis e aos metabólicos de bactérias, que são apresentados ao sistema imune intestinal.

O intestino humano possui aproximadamente 100 trilhões de bactérias (a chamada microbiota intestinal), dentre as quais mais de 400 espécies diferentes vivem num delicado balanço. O desequilibrio dessa “flora microbiana” é chamado de Disbiose Intestinal.

Situações como alimentação inadequada, stress, envelhecimento, uso indiscriminado de alguns medicamentos, propiciam o quadro de disbiose intestinal. A presença de sinais e sintomas como alterações do ritmo intestinal, flatulência, eructações, acne, fadiga, falta de concentração e depressão sugerem o desequilíbrio da microbiota intestinal.

A alteração na digestibilidade dos alimentos e da permeabilidade intestinal provocada pela disbiose predispõe o organismo a uma série de problemas de saúde. Porque passam a chegar ao sangue, nutrientes mal digeridos e outras substâncias químicas, em proporções impróprias. Isso acarreta um aumento das alergias cutâneas e respiratórias, além de hipersensibilidades alimentares

A disbiose altera o pH sanguíneo, vaginal, da bexiga e de outros locais, predispondo o organismo a quadros de infecção urinária e candidíase vaginal recorrente, herpes labial, cutâneo e vaginal recorrentes, além de outras infecções bacterianas ou viróticas recorrentes.A alteração da flora bacteriana faz com que essas bactérias patológicas reajam com os ácidos biliares formando substâncias carcinogênicas e liberando substâncias tóxicas que estavam neutralizadas

Tratamento?
Fibras; Glutamina; Lactobacilos; Alimentação rica em frutas, verdura, legumes e cereais integrais - procure seu nutricionista!!

abraços a todos

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cientistas transformam gordura “ruim” em “boa”

Uma equipe de cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, conseguiu transformar a gordura branca de ratos (considerada “ruim”) em gordura marrom, mais eficiente na queima de calorias e na perda de peso. No estudo, publicado no periódico Cell Metabolism, os pesquisadores afirmam que a descoberta pode auxiliar no combate à obesidade.

A gordura marrom, abundante em recém-nascidos, tem como função principal manter o calor corporal, mas, ao mesmo tempo, acaba consumindo uma grande quantidade de calorias. O problema é que, conforme vamos envelhecendo, nossa gordura marrom desaparece rapidamente e acaba sendo substituída pela gordura branca – que, normalmente, se aloja na cintura.

Segundo os pesquisadores, estimular a formação de gordura marrom no organismo adulto poderia, então, ajudar a controlar o peso e a prevenir casos de obesidade e problemas correlacionados, como o diabetes tipo 2. Dentro do laboratório, eles deram os primeiros passos nesse caminho. Ao modificarem a atuação de uma proteína chamada NPY que está ligada ao apetite, eles descobriram que ela é capaz também de modificar a composição da gordura do corpo.

Quando a NPY teve sua ação anulada no cérebro dos ratos, o apetite dos animais rapidamente sofreu um decréscimo. E mesmo quando eram alimentados com comidas altamente gordurosas, eles retinham menos gorduras no corpo do que aqueles ratos em que a NPY não tinha sido alterada. Simultaneamente à perda de apetite, os animais apresentaram ainda uma troca natural da gordura branca pela marrom.

Humanos - Os cientistas esperam agora conseguir os mesmo efeitos em humanos, injetando células-tronco da gordura marrom sob a pele, para que haja uma queima da gordura branca e um estímulo na perda de peso. “Se nós conseguirmos fazer com o corpo humano também faça essa troca de gorduras, ele irá queimar calorias e não estocá-las. Isso pode ser uma arma importante contra a epidemia de obesidade”, diz Sheng Bi, membro da equipe de cientistas do Johns Hopkins.

Matéria Revista Veja - http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cientistas-transformam-gordura-%E2%80%9Cruim%E2%80%9D-em-%E2%80%9Cboa%E2%80%9D