segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Estou com tannnntaaasss ideias novas, que às vezes é preciso parar e organizar a mente sempre inquieta! Amo minha profissão, modificar antigos hábitos muda a vida de uma pessoa, tornando sua pele melhor, elevando sua autoestima, modificando sua composição corporal, incrementando sua atividade física, melhorando seus níveis sanguíneos, melhorando seu processo digestivo, entre tantos outros.

COMO ISSO É GRATIFICANTE!

Ainda mais quando sinto que o paciente literalmente "PEGA JUNTO", ou seja, entende que o processo de reeducação leva tempo, exige persistência e paciência! Impossível mudar ou melhorar hábitos de uma vida em uma semana!
Sempre recomendo: não desmarque suas consultas! Se não conseguiu fazer, este é o momento em que o nutricionista é mais fundamental!
Participe do processo, entenda que melhorar sua qualidade de vida não envolve só calorias ou números menores na balança!

Não conte calorias, pontos...
Não se pese todo dia...
Se a dieta da revista funcionasse...
Se aquele suplemento novo, que saiu na revista ou que a tal artista usou, funcionasse...
Não faça restrições severas
Não culpe o marido, o filho, a tireoide, a genética..
Não queira perder peso em 1 mês...

Ok? Alimentação tbm é prazer!

Bem, mas o título da postagem era NOVIDADES 2012... srsrsr

- Novas modalidades de atendimento
- Verdadeira Reeducação Alimentar
- Grupos cada vez mais fortes
- E muito mais!

bjokas

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Comportamento Alimentar

Adorei esse texto.....tem haver com o que eu acredito depois de anos trabalhando com pessoas com dificuldades em relação ao peso.

COMPORTAMENTO ALIMENTAR - Relação médico X paciente na dieta Qua, 26 de Outubro de 2011 18:32
Lia Ades Gabbay*/Especial para BR Press

(BR Press) - Por trabalhar há tanto tempo em parceria com nutricionistas e médicos endocrinologistas no tratamento de pessoas com excesso de peso, acabo por ter uma visão privilegiada da relação destes profissionais com os pacientes. Há vários fatores nesta relação que podem favorecer ou prejudicar o engajamento do paciente e seu êxito na perda de peso.

Uma das coisas mais importantes e prejudiciais que noto são os preconceitos implícitos em algumas abordagens e recomendações. Aproveito para dizer que nós, profissionais, por maior que seja nossa boa vontade e competência, muitas vezes não nos atentamos suficientemente para os efeitos do que dizemos ao paciente, e para a forma com que o fazemos. E isso faz toda a diferença!

Por exemplo, o quanto atribuímos a possibilidade de mudança de comportamento alimentar e de estilo de vida exclusivamente a uma escolha consciente do paciente? O quanto julgamos que é fácil emagrecer, basta seguir nossas recomendações? "O paciente não emagrece porque não quer segui-las", acreditamos. Muitas vezes até nos irritamos com ele, pensamos: "Por que ele vem aqui, se não leva nada a sério?".

"Força de vontade"

Estudos mostram que nutricionistas e outros profissionais que tratam de pacientes obesos julgam a "falta de força de vontade" como o fator mais importante no fracasso dos planos dietéticos para perder peso. Esta concepção não apenas é contrária à compreensão atual da complexa neurobiologia do comportamento ingestivo, como também serve para estigmatizar e frustrar os pacientes.

Muitos não retornam ao consultório porque acham que vão "levar uma bronca" (nas palavras deles), ou porque sentem vergonha por terem fracassado.Antes de mais nada, acredito que devemos investir numa parceria com o paciente, propor um trabalho conjunto.

De igual para igual

É importante que saiamos do papel de donos do saber, daqueles que vão julgar seu comportamento. Estamos ali para construir um saber e um plano de ação que pertence à relação, aos dois – profissional e paciente. Só assim incentivamos a autonomia, primordial para o sucesso da reeducação de hábitos alimentares e de estilo de vida.

Depois, seria melhor basearmos nossas estratégias de aconselhamento na explicação das motivações do comportamento alimentar, na compreensão dos processos que conferem vulnerabilidade ao excesso alimentar, e na proposição de estratégias de enfrentamento.

Fazendo isso, não invocamos, sem perceber, falhas de caráter (como a famosa falta de "força de vontade"), e não reforçamos o estigma.

Enfim, há muito o que aprender observando a relação profissional-paciente, a comunicação existente entre eles. O sucesso, muitas vezes, depende mais disso e menos dos conteúdos das orientações, por incrível que pareça.

Ainda vou escrever um livro sobre isso!

(*) Lia Ades Gabbay é psicóloga, com especialização em Psicologia do Comportamento Alimentar, Transtornos Alimentares e Obesidade.