segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Lendo sobre Suplementação


Olá pessoal, transcrevo abaixo partes do livro que estou lendo hoje - NUTRIENTES E TERAPEUTICA
abraços a todos

"Muitos anos foram necessários para tornar evidente a relação entre nutrição, saúde e doença. As pesquisas sobre o metabolismo humano identificaram cerca de 5 mil reações bioquímicas necessárias à manutenção da vida; também comprovaram a necessidade de 45 “nutrientes essenciais” provenientes dos alimentos (essenciais porque o organismo não os sintetiza).  O papel dos nutrientes é fundamental ao metabolismo celular, para a ativação das enzimas e à proteção das membranas, frente aos processos oxidativos.
A nutrição e a terapêutica através de nutrientes têm a finalidade de manter ótima no organismo a relação molecular entre os elementos internos (hormônios, enzimas, funções metabólicas e fisiologia das membranas) e o balanço nutricional (proteínas, lipídios, glicídios, vitaminas, minerais, ácidos graxos e aminoácidos). Esta é uma relação essencialmente bioquímica.
É pensamento geral que a dieta variada é suficiente para prover o organismo de todas as vitaminas, aminoácidos e minerais, essenciais ao seu bom funcionamento. Trabalhos americanos relatam que são poucos os adultos (9%) que ingerem 3 porções diárias de legumes e hortaliças.

Os conselhos médicos sobre alimentação restringem-se, quase sempre, a proibições de alguns ítens alimentares como, por exemplo, restrição ao sal, diminuição da ingesta de gorduras, de açúcar, álcool e café, desconhecendo ou não enfatizando as propriedades terapêuticas dos compostos fitoquímicos presentes nos alimentos, sua capacidade de prevenir e combater os mecanismos que favorecem o desenvolvimento das doenças.

O conteúdo de minerais e vitaminas presentes nos legumes e cereais sofre profunda influência dos micronutrientes e do pH do solo.

A carência moderada de vitaminas, aminoácidos e minerais explicaria um grande número sinais e sintomas (astenia, ansiedade, insônia, alergias, pseudo-depressões), que não precisariam ser tratados por terapêuticas mais agressivas além dos suplementos nutricionais.

O brasileiro alimenta-se mal, concluiu a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), após pesquisa com 2.420 pessoas, em todas as regiões do país. Entre os importantes déficits nutricionais observados, destacaram-se o baixo consumo de cálcio (400mg ao invés dos recomendáveis 1.200mg/dia), as baixas taxas de vitamina D constatadas (ingesta de 1,4mg/dia ao invés das
10mg recomedáveis), e da vitamina E (média de 2,4mg/dia ao invés de 10mg/dia)"




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